Aujourd'hui, Camus est mort

Ou talvez ontem, não sei. Quem sabe, há 50 anos?

Se eu sinto saudade de alguém que nunca conheci? Acho que sim. Seria adorável ouvi-lo, com as devidas legendas requeridas por minha falta de cultura francesa, ou ler um artigo seu durante as décadas em que temos vivido.

Nele eu acreditaria quando ele nos lembrasse a beleza que existe sob o sol e sob a lua. Nele eu acreditaria quando ele falasse sobre a esperança de que outras gerações, quem sabe, verão primaveras sutis.

Talvez Albert Camus não pudesse envelhecer sobre esta terra que ele tanto amou. Ele era uma ameaça para a liberdade da morte, e ela nunca se arrisca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário